domingo, 15 de agosto de 2010

Amigos

Esse é mais um canal de trocas de experiências, vivências e angustias que o tema central desse blog busca tratar.
Para inciar colocarei alguns pontos para discussão, buscando através de provocações inciais debater com meus amigos.
 Em várias das minhas leituras, alguns apontam que o controle da internet é crucial, mas ao mesmo tempo isso seria a própria negação desse meio técnico, visto que o seu nascimento se deu pela liberdade e abertura para a sua construção. Quando esse controle surge no caso de China, Austrália e os sitios de controles financeiros e governamentais as negações são geradas através de crackers que criam seus vírus, derrubam todos os muros eletronicos num movimento dialético.
A necessidade do controle parte da mesma necessidade de se lucrar mais com esse meio. Essa intenção de controlar e a mesma que carrega em si a idéia de proteger mercados, produtos e produtores. Controlar o que, para que e para quem?

4 comentários:

  1. A utilização da internet nos força, como sociedade, a exercitar a Verdadeira Liberdade que é a Liberdade Responsável. Penso que qualquer forma de controle é sempre condenável, antiético e inútil. Assim como é condenável e antiético criar vírus e praticar a pirataria. Sou a favor do exercício do caminho do meio que exige um compromentimento ético de ambas as partes.
    Paula Giusti

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  2. Minha amiga,

    Obrigado pela consideração e pela participação.
    Mas vamos lá.

    A ética é uma coisa interessante. Veja que a ética é um conjunto de valores construídos culturalmente por uma sociedade. O modo de produção do qual somos prisioneiros, reconstrói esses valores na busca de seu objetivo maior, o lucro.
    Quando se fala em controle da internet por questões étnicas me vem alguns questionamentos. Qual é a ética de uma empresa produtora de celulose para com o ambiente? Qual é a ética de uma emissora de televisão para com a sociedade? Poderia enumerar outros tantos exemplos.
    Mas por outro lado, a internet por sua abertura e liberdade é um campo de batalha daqueles que querem deter o controle e aqueles que rompem de uma forma subversiva esse sistema.

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  3. A internet realmente inspirou e inspira um idealismo romântico de poder usar de uma liberdade e ser um subversivo e "furar" esse sistema podre. No entanto, não seria essa liberdade e abertura que você menciona, um tanto ilusória? Não seria essa "guerra" interminável? Quando mencionei Liberdade Responsável, pensei em uma "arma" alternativa e menos romântica, na qual ninguém poderá se eximir da responsabilidade de construir uma sociedade mais justa. Explico: penso que esse sistema podre somente será rompido se cada um de nós nos posicionarmos através de nossas condutas. O que seria da empresa produtora de celulose se a boicotássemos? Isso é ser subversivo...!!
    Será que somos ou será que queremos ser prisioneiros do sistema? Mudando o Homem (ou seja, nossos padrões de conduta) não poderíamos mudar esse sistema?
    Para vencer o mal devemos usar as mesmas armas do mal? Penso que seria mais subversivo utilizar as armas do bem.
    Paula

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  4. Todos tem o direito de ir e vir , isso não é só algo pertencente a constituição brasileira , mas sim um conduta que devia ser seguida mundialmente. A internet se revela um mundo virtual ,com dimensões e limites inemaginavéis.Ao querer se controlar a circulação de pessoas em determinadas partes deste "mundo", se dá uma violação direta dos direitos humanos,mesmo sendo algum tipo de proteção(Austrália) ou ideologia(China).
    E sempre onde há uma opressão , há uma resistência a esta , e no caso da internet , são os crackes, que ao se verem "limitados" nesse grande mundo virtual , usam de todas suas armas para justamente quebrar esses muros eletrônicos.

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